sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

"As três hegemonias do capitalismo histórico", Giovanni Arrighi


  • Relacionando-se com a visão de Lefebvre sobre a dialética, temos na página 32, a exposição da dialética que há entre o capitalismo e os Estados Nacionais: em profunda contradição, eles nascem juntos e servem um ao outro, mas por vezes se digladiam e os capitalistas buscam conter o poder do Estado. (Tilly, 1984, p 40)
  • Também a competiçãoo interestatal e interempresarial têm uma ligação e Arrighi vai expô-la
  • Difere um governo territorialista de um governo capitalista, definindo que os dois trocam "meios" e "fins" das terras (expansão territorial) e do capital (acumulação)
  • A hegemonia veneziana apresenta já algumas bases que estarão presentes nas outras hegemonias.

"A ascensão do Mundo Ocidental", Paul Kennedy

O texto procura entender quais os elementos que permitem que a Europa ascenda e domine boa parte do mundo a partir do século XVI, quando não se mostrava mais fértil, militarmente superior, mais populosa ou mais unida que a China da dinastia Ming ou o Islã.


  • A China da dinastia Ming (a partir do século XIV) era muito populosa, dominava a pólvora e utilizava a prensa de tipos móveis desde o século XI. Sua navegação era especialmente avançada, com o uso de bússolas e navios de grande porte.
    No entanto, a necessidade de unir forças terrestes, por causa dos mongóis, e o conservatismo da burocracia confucionada afastaram a China de um possível empreendedorismo e a China virou suas costas para o mundo.

    -Conservatismo aparece como motivo para o atraso em quase todas as sociedades, como resistencia ao comércio e ao capitalismo.